Conheça a Equipe da UEL que está trabalhando na Operação Capim Dourado

Oito alunos e duas professoras. A equipe de rondonistas da UEL já foi para a Operação Capim Dourado, em Marianópolis do Tocantins. Veja quem são e quais são as propostas de trabalho.


Juliana Carraro Yokokawa, 20 anos. Administração – 3º ano

Juliana vai apresentar palestras sobre Cooperativismo e Economia solidária para a comunidade, além de conversar com responsáveis pela administração pública, buscando assuntos sobre conscientização, corrupção e princípios do gestor público. A estudante também pretende mobilizar a comunidade para reerguer uma cooperativa desativada na região.

“Pretendo mobilizar as pessoas pra fazer dar certo, porque como o tempo lá é pequeno, não vai dar pra mudar muita coisa, então vamos ter que implantar neles essa vontade de mudar”.



Aline de Oliveira da Costa, 21 anos. Geografia – 4º ano

A estudante de Geografia disse que sempre teve vontade de participar do projeto e agora foi selecionada para essa ação. Pretende trabalhar com o manejo e recuperação de mata ciliar, lixo e reciclagem, além de estimular a criação do conselho do meio ambiente, que ainda não existe na região.

“A gente vai tentar passar alguma informação, porque é uma cidade isolada, lá as pessoas não têm tanto acesso aos meios de comunicação como aqui, então espero que eles consigam absorver o que estamos levando”.




Débora Fonseca Chagas, 22 anos. Agronomia – 5º ano

Débora sempre teve interesse por atividades extensionistas, portanto, o Projeto Rondon seria uma ótima oportunidade de praticar o que aprendeu na sala de aula. A estudante está levando oficinas de compostagem e produção de hortas como geradora de renda, incentivando a alimentação saudável.


“Espera que a comunidade se interesse para poder funcionar, porque as atividades são muito simples, não é nada muito complicado de fazer, nós nos preocupamos em adequar com a realidade deles”.




Daiani Braga, 20 anos. Administração – 4º ano

Ansiosa foi a palavra que a Daiani usou para definir seu estado emocional antes de viajar para o Projeto Rondon. A aluna preparou oficinas sobre inclusão digital, com produção de blogs e ensino de Excel e Word. Também pretende trabalhar na área da educação, apresentando os portais do MEC e sites educativos aos professores da região.

“Essa é a oportunidade de levar o que eu sei, o que conheço, a nossa cultura, se envolver e qualificar. Espero que eu possa levar algo que seja prático à vida deles e, assim, tentar melhorar a educação e o acesso à informação”.





Mariana Tamião Mortari, 19 anos, Comunicação Social – Jornalismo – 3º ano

Mariana sempre se interessou por atividades que incluem o serviço social. Encontrou no projeto a oportunidade de fazer o que gosta, acrescentando o crescimento profissional e pessoal, atendendo uma população carente. A estudante está levando oficinas de linguagem para rádio, que possa ser útil no sistema de carro de som, muito utilizado por eles; pretende aplicar seus conhecimentos na produção de textos e pronúncia no rádio; além da parceria com a Daiani Braga na oficina de blogs. Como é formada em inglês, Mariana levará atividades de música na língua inglesa para adolescentes. Ela também contribuirá com a divulgação do projeto neste blog.

“Eu acredito que vai ser um crescimento pessoal muito grande pela possibilidade de ter um contato com uma região de cultura diferente que talvez eu nunca teria se não fosse pelo Projeto Rondon. Para a comunidade também é um contato diferente pela cultura que estamos levando pra lá. É uma troca de crescimento”.


Ronan Carlos Colombo, 22 anos, Agronomia – 5º ano.

Suplente em outra operação, Ronan agora foi selecionado para integrar a equipe do Rondon da UEL. O aluno está levando palestras relacionadas a solos, fertilidade e manejo; fruticultura, colheita, pós-colheita e processamento de frutas (suco); viveiros florestais; processamento de leite e alimentação animal.

“Acredito que o Projeto Rondon vai proporcionar primeiramente a experiência pessoal, porque vamos lidar com pessoas de culturas diferentes. A experiência também vale para a parte profissional, pois você fica quatro... cinco... anos na faculdade, na sala de aula, essa é a oportunidade de aplicar o que aprendeu. Espero que eles acatem alguma idéia”.



Fabiano Bueno Silva, 22 anos. Química – 3º ano

Fabiano acredita que o Projeto abrange o olhar para quem vai, deixando de focar só para a nossa região. Ele pretende falar sobre resíduos sólidos, ver a qualidade da água através da análise bacteriológica, além de contribuir com outras oficinas sobre o leite, lavagem de aparelhos e educação ambiental com as crianças.

“Espero que tudo que estou preparando e tudo que aprendi na faculdade, até agora, possam ajudar a comunidade local. A minha expectativa é, sem dúvida, poder contribuir com a realidade deles de alguma forma, lembrando que o que parece simples pra gente, pode ser de muita serventia para eles”.



Viviane Saporiti, 23 anos. Medicina Veterinária – 4º ano

Viviane decidiu se inscrever porque de acordo com ela “todo mundo que vai, fala muito bem do projeto!” E como sempre teve interesse por essa atividade de extensão, encontrou a oportunidade que queria. Ela está levando oficina de boas práticas de manejo de leite; trabalho com a água (cloração das caixas e poços); conversar sobre a leishmaniose e natalidade de bezerros; falar sobre as doenças vinculadas com leite e carne e pretende ensinar a produção de queijo, como apoio na renda das famílias.

“Vai ser uma experiência de vida, ainda mais por se tratar de um lugar que tem uma realidade muito diferente da nossa, acredito que o pouco que a gente puder ajudar, já vai ser bastante. Eu pretendo fazer diferença”.



As professoras Solange de Paula Ramos, do CCB e Rosely Maria de Lima, do CCE, participam do Projeto Integra – Ações interdisciplinares na promoção da cidadania com grupos sociais vulneráveis - que tem uma proposta muito parecida com a do Rondon, voltada pra região de Londrina. Essa participação no projeto, além do que já ouviram falar do Rondon, despertou o interesse nas professoras em coordenar uma equipe.

Com a proposta de trabalho selecionado pelo Ministério da Defesa, a professora Rosely fez a viagem precursora para conhecer a cidade de Marianópolis do Tocantins, para onde a UEL foi selecionada. Essa viagem proporcionou uma avaliação da região que pesquisas não alcançariam, com a ida foi possível enxergar a real situação do município e dos habitantes.

Feito o diagnóstico, as professoras coordenaram a seleção dos alunos para integrar a equipe de acordo com as necessidades da região. Assim, em pouco menos de três meses, tiveram que auxiliar nos preparativos das atividades que serão feitas na cidade.

As duas estão animadas e reconhecem os benefícios que o projeto proporciona aos rondonistas. “O Rondon traz grandes benefícios para o aluno. Conhecer o Brasil é um deles. Uma coisa é ouvir falar, outra é poder olhar, ter contato com a população, ter contato com pessoas mais simples, perder o medo”, afirmou Rosely.

A professora Solange acredita que é um crescimento não só para os alunos, mas para os docentes também. Ela afirma que o seu papel é preparar os alunos para enfrentar diversas situações que enfrentariam no campo de trabalho, os projetos de extensão, como o Rondon, ajudam nesse desafio, pois o aluno passa a conhecer e entender diferentes realidades, levando a transformação da comunidade.

A equipe saiu nessa sexta-feira, 13, e passaram por São Paulo, Brasília até chegar em Palmas onde encontraram o apoio do 22º Batalhão de Infantaria (BI), responsável pelo transporte, segurança, alimentação e hospedagem dos rondonistas durante as atividades. Em Palmas, puderam conhecer também a equipe da Universidade Metodista de São Paulo, que irá atuar em parceria com a UEL.





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