Rondon com emoção ou sem emoção?


por Lais Taine

Com emoção! Ontem, onze rondonistas subiram no pau-de-arara e foram para a comunidade rural Serra Grande. Na ida, pararam a viagem para o resgate de um dos tambores que levavam para a oficina de fossa séptica. O tambor se desamarrou do caminhão e ficou pendurado, a parada foi rápida. No caminho, passaram por pontes de rios secos e outras comunidades rurais. A subida da serra garantiu a vista de uma paisagem encantadora.

Ao chegar na comunidade, o grupo se espalhou, dividindo funções entre palestrantes e responsáveis por entreter as crianças. Em poucos minutos, a chuva forte veio para mudar todos os planos para aquela região. As oficinas continuaram no espaço fechado, sem energia, enquanto o restante dos rondonistas aguardava dentro do caminhão, cantando para passar o tempo enquanto se protegiam da chuva. Aos poucos ficaram ilhados, cercados por água, mas nada que um jogo de cintura e pontes improvisadas não resolvessem se acaso algum quisesse sair do local.

Na volta, muita concentração! A ponte, que na ida passava sobre areia, estava sob água. Algumas pessoas de moto esperavam para que a água abaixasse, outros passavam a pé, com a água acima do joelho. O caminhão conseguiu passar, arrancando gritos de comemoração dos rondonistas. Na segunda ponte, a água não chegou, mas a terra úmida não segurava o veículo. Deslizando entre um lado e outro, sem atolar, passaram pelo local com mais gritos comemorativos.

Na chegada do alojamento, todos cumprimentaram seo Toninho, o motorista bom de volante. Em seguida, velas foram acesas, mas não era para santo nenhum, é que o grupo chegou no escuro, ou seja, a cidade estava sem energia.

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